Rikinho

segunda-feira, setembro 30, 2002
 
No dia 17 de Outubro estarei indo para San Diego, nova fase de minha vida que acredito ser muito mais legal, com novas investidas em minhas carreiras de DJ e Business Guy


sexta-feira, setembro 27, 2002
 
Porque a America Latina Sofre.
Pô!!! como fomos cair nessa roubada?, alias não só nós mas todos nós da America Latina, Seguimos a receita de forma indiscriminada e agora temos nosso resultado....

CONSENSO DE WASHINGTON
(Do livro: Para conhecer o Neoliberalismo, João José Negrão, pág. 41-43, Publisher Brasil, 1998)

"Em 1989, no bojo do reaganismo e do tatcherismo máximas expressões do neoliberalismo em ação, reuniram-se em Washington, convocados pelo Institute for International Economics, entidade de caráter privado, diversos economistas latino-americanos de perfil liberal, funcionários do Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Mundial e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do governo norte-americano. O tema do encontro Latin Americ Adjustment: Howe Much has Happened?, visava a avaliar as reformas econômicas em curso no âmbito da América Latina.

John Willianson, economista inglês e diretor do instituto promotor do encontro, foi quem alinhavou os dez pontos tidos como consensuais entre os participantes. E quem cunhou a expressão "Consenso de Washington", através da qual ficaram conhecidas as conclusões daquele encontro, ao final resumidas nas seguintes regras universais:

1. Disciplina fiscal, através da qual o Estado deve limitar seus gastos à arrecadação, eliminando o déficit público;
2. Focalização dos gastos públicos em educação, saúde e infra-estrutura
3. Reforma tributária que amplie a base sobre a qual incide a carga tributário, com maior peso nos impostos indiretos e menor progressividade nos impostos diretos
4. Liberalização financeira, com o fim de restrições que impeçam instituições financeiras internacionais de atuar em igualdade com as nacionais e o afastamento do Estado do setor;
5. Taxa de câmbio competitiva;
6. Liberalização do comércio exterior, com redução de alíquotas de importação e estímulos á exportação, visando a impulsionar a globalização da economia;
7. Eliminação de restrições ao capital externo, permitindo investimento direto estrangeiro;
8. Privatização, com a venda de empresas estatais;
9. Desregulação, com redução da legislação de controle do processo econômico e das relações trabalhistas;
10. Propriedade intelectual.

Embora tivessem, em princípio, caráter acadêmico, as conclusões do Consenso acabaram tornando-se o receituário imposto por agências internacionais para a concessão de créditos: os países que quisessem empréstimos do FMI, por exemplo, deveriam adequar suas economias às novas regras. Para garantir e "auxiliar" no processo das chamadas reformas estruturais....., o FMI e as demais agências do governo norte-americano ou multilaterais incrementaram a monitoração – novo nome da velha ingerência nos assuntos internos – das alterações "modernizadoras".

Em síntese, é possível afirmar que o Consenso de Washington faz parte do conjunto de reformas neoliberais que apesar de práticas distintas nos diferentes países, está centrado doutrinariamente na desregulamentação dos mercados, abertura comercial e financeira e redução do tamanho e papel do Estado.

E, conforme o ex-embaixador Paulo Nogueira Batista, "apresentado como fórmula de modernização, o modelo de economia de mercado preconizado no consenso de Washington constitui, na realidade, uma receita de regressão a um padrão econômico pré-industrial caracterizado por empresas de pequeno porte e fornecedoras de produtos mais ou menos homogêneos. O modelo é o proposto por Adam Smith e referendado com ligeiros retoques por David Ricardo faz dois séculos. Algo que a Inglaterra, pioneira da Revolução Industrial, pregaria para uso das demais nações mas que ela mesma não seguiria à risca. No Consenso de Washington prega-se também uma economia de mercado que os próprios Estados Unidos tampouco praticaram ou praticam (...). O modelo ortodoxo de laissez-faire, de redução do Estado à função estrita de manutenção da ‘lei e da ordem’ – da santidade dos contratos e da propriedade privada dos meios de produção – poderia ser válido no mundo de Adam Smith e David Ricardo, em mercados atomizados de pequenas e médias empresas gerenciadas por seus proprietários e operando em condições de competição mais ou menos perfeita; universo em que a mão-de-obra era vista como uma mercadoria, a ser engajada e remunerada exclusivamente segundo as forças da oferta e da demanda; uma receita, portanto, de há muito superada e que pouco tem a ver com os modelos modernos de livre empresa que se praticam, ainda que de formas bem diferenciadas, no Primeiro Mundo" (Batista: 1995, pág. 119-120).

Na verdade, o Consenso de Washington representa, no contexto da América Latina, o mesmo movimento de contra-ataque do capitalismo em relação às conquistas dos trabalhadores. É desnecessário afirmar que aqui o pano de fundo é outro, que existem, quando muito, arremedos de Estados de Bem-estar e que a democracia, a muito custo, tenta fazer sua reentrada num continente marcado por sucessivos períodos de ditaduras declaradas ou disfarçadas, civis ou militares (com preponderância das últimas). Em suma, aqui na América Latina o conservadorismo propõe discussões e modelos pós-welfare para sociedades que nem sequer se aproximaram daquela configuração no que diz respeito a direitos sociais e distribuição de renda e onde, ao contrário, o Estado tem servido historicamente mais aos interesses das classes dominantes associadas-dependentes ou não do capitalismo mundial, do que aos setores subalternos"


 
Caution - Stop Madness - Ecstasy

O uso da droga por um curto período, mesmo em uma única noite, pode causar danos ao cérebro, como levar a uma condição de parkinsonismo, com sintomas semelhantes ao mal de Parkinson

Segundo pesquisa publicada hoje na revista Science, o uso do ecstasy - ou 3,4 metilenodioximetanafetamina (MDMA) - em doses consecutivas durante um curto período, mesmo que por uma única noite, pode causar danos severos ao cérebro. Em experimentos com macacos, os cientistas comprovaram pela primeira vez que a droga pode danificar neurônios do sistema de dopamina, que ajuda no controle de movimentos e regula o sentimento de prazer. Até então, sabia-se que o ecstasy atuava apenas sobre os neurônios de serotonina, um outro tipo de neurotransmissor, responsável pelo controle de apetite, sede e temperatura.

Os macacos receberam de duas a três doses da droga, com intervalos de três horas entre cada uma. Foi o suficiente para danificar entre 60% e 80% dos neurônios dopaminérgicos do corpo estriado, região do cérebro que contém a maior parte desse sistema. A droga não mata as células, mas destrói suas terminações nervosas

"Parkinsonismo não se torna aparente até que mais de 70% a 80% da dopamina no cérebro tenha se esgotado. A neurotoxicidade induzida por MDMA poderia ocorrer de forma oculta, até que revelada por outros processos."

Já os efeitos imediatos do MDMA são bem conhecidos. Por atacar o sistema serotoninérgico, a droga eleva a temperatura do corpo acima de 40° C, causa perda de apetite, boca seca, ranger dos dentes e tensão nos músculos da mandíbula - o usuário típico está sempre com uma garrafa de água na mão e um pirulito ou bala na boca. No estudo de Ricaurte, dois macacos morreram de hipertermia após a segunda dose da droga. O MDMA pode ainda causar insuficiência renal, arritmia cardíaca, convulsões, trombose, ataques de pânico, depressão e até morte súbita, além de outras complicações.

Algumas das manifestações clínicas dos usuários de ecstasy já davam indícios de que a droga poderia atacar o sistema dopaminérgico, afirma o professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Ronaldo Laranjeira. A mais evidente é a perda gradual da capacidade do usuário em sentir prazer de maneira natural. "Alguns pacientes contam que somente conseguem atingir essa sensação com o uso da droga"


quarta-feira, setembro 25, 2002
 
Esse Burning Man foi òtimo como sempre lá encontrei com a minha amiguinha a Lys que brincou bastante com a turma toda e com suas amiguinhas.


 
Os preparativos para a tour Americana já estão prontos 18/10/02 Voo 8836 - Los Angeles - 00:50 h.
USA under Bass Attack


domingo, setembro 15, 2002
 
Como todo ano, o mais esperado evento eletrônico da temporada o Burning Man para o pessoal descolado nada mais "Classico"